Museu do Futebol

Para quem gosta de futebol, prato cheio é a expressão correta!

Nunca foi a um estádio? Essa é a oportunidade de sua vida! Aqui, além de tudo o que mostramos abaixo, você vai ter a chance de ver como é um estádio de futebol, a sensação de estar no meio de uma torcida uniformizada e sentir essa emoção mesmo sem nunca ter estado entre eles na sala Exaltação.

O Museu foi construído por baixo das arquibancadas do Pacaembu e vale uma visita.

Dicas:

Veja no final das fotos uma retrospectiva das copas do mundo e algumas curiosidades!

- museudofutebol.org.br 

- Praça Charles Miller, S/N

  Estádio do Pacaembu

  São Paulo
  Tel: 11 3664-3848

  contato@museudofutebol.org.br

A Grande Área

Réplica da taça Jules Rimet, conquistada em definitivo pelo Brasil em 1970, no México

Camisa usada por Didi na final de 1958 (Acervo da Federação Paulista de Futebol)

Bola da final entre Brasil e Tchecoslováquia. Os adversários saíram na frente, mas Amarildo empata ainda no primeiro tempo. Na sequência, Zito e Vavá arrematam o bicampeonato.

Na Sala Gols o visitante pode escolher a qual dos vídeos assistir a partir de uma tela de navegação que oferece como opções a escolha do narrador e por jogada

A Sala Anjos Barrocos apresenta projeções de 25 jogadores que fizeram história no futebol brasileiro, em 11 telas suspensas ao ar. As projeções foram compostas a partir de 44 fotografias dos jogadores, em movimentos realizados durante o jogo. As imagens são projetadas para que fiquem no tamanho natural de cada jogador. 

As cores foram uniformizadas em tons de azul (duotone azul). Esse tratamento visou criar um ambiente em que o jogador é “santificado”, tal como as representações de anjos no movimento artístico conhecido como Barroco, marcado, entre outras coisas, pelo rebuscamento das formas. A beleza e sinuosidade dos movimentos de cada jogador em ação remetem a isso. Daí o nome da sala Anjos Barrocos

Na Sala Origem se narra uma história que começa com Charles Miller, no final do século XIX, e vai até os primórdios da profissionalização do futebol e da aceitação de atletas negros, a partir dos anos 1920.

A saga do nosso futebol é exaltada como uma das raras conquistas do povo brasileiro, e contada através de mais de 400 fotografias, que entrelaçam estórias e momentos de formação de clubes, seleção de jogadores, além de roupas, acessórios e cenas do cotidiano do final do século XIX até 1930.

a ousadia da atriz e cantora
 Aracy Cortes, 1924

camisa do antigo Palestra Itália

Sala Copas do Mundo

O Brasil é o único país que participou de todas as Copas realizadas até hoje. E o único também a ganhá-la por cinco vezes.

Detalhes dessas conquistas (e também das derrotas), bem como o pano de fundo do contexto político, social, econômico e cultural em que cada uma aconteceu, estão representados nesse espaço, em que presidentes, misses, artistas, ditadores da moda, torcedores anônimos e gênios da bola são personagens da mesma história e dividem espaço com as glórias da seleção canarinho.

Seleção Canarinho, tricampeã do mundo

O capitão da seleção de 1970, Carlos Alberto, e o general Médici, então presidente do Brasil, seguram a taça Jules Rimet, que mais tarde fora roubada e derretida.

No ano da morte do piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna, considerado um dos melhores pilotos na categoria, o Brasil consagra-se Tetracampeão do mundo.

Copa de 1998 - o técnico Zagallo beijando Ronaldo

Com esta camisa, Pelé marcou o primeiro gol do Brasil na final da Copa de 1970, contra a Itália, abrindo o caminho para o tricampeonato. Estádio Azteca, Cidade do México, 21 de julho de 1970.

Sala Pelé e Garrincha

A dupla invencível em campo foi diferente em quase tudo – do estilo de jogo à personalidade. Num mundo onde qualquer ídolo é contestável, sobretudo no futebol, os deuses conferiram a graça da unanimidade a ambos.

Pelé e Garrincha igualam-se como artistas da bola reverenciados em todo o planeta.

Números e Curiosidades

Sabe aquela história de que um clube não vence o outro há tantos jogos? Que tal jogador não marca um gol há diversas partidas?

Pois bem, no Museu do Futebol, placas gigantes contam as mais variadas curiosidades, além de vídeos sobre “pelada”, futsal, futebol feminino e, quem diria, mães de juízes dando seus depoimentos e sentimentos em relação aos filhos dentro de campo!

Essa sala apresenta um trajeto polêmico entre números, táticas, datas, história e superstições, formando um verdadeiro labirinto de curiosidades. Um almanaque para ver, sentir, participar e discutir com amigos e familiares. Aqui, o intuito é se divertir, afinal, futebol é número: de gols, de regras, de recordes, de pontos e de títulos.

Na China, durante a dinastia do imperador Huang-ti, era comum chutar crânios dos inimigos derrotados

Visita à arquibancada

Depois de ficar sabendo tudo sobre a história do futebol no Brasil, o visitante tem a oportunidade de pisar em um dos palcos sagrados do futebol brasileiro: o Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu. Na Visita à Arquibancada, você poderá ter uma visão privilegiada deste que é um dos cenários mais bonitos da capital paulista.

Dança do Futebol

Esse é o lugar certo para o torcedor-visitante ver e rever alguns dos gestos e movimentos que fazem do futebol um espetáculo visualmente deslumbrante. 

O caleidoscópio, na sala principal da exposição Será Que Foi, Seu Juiz?, tem o formato de bola de futebol e mostra reações de juízes em momentos de tensão e descontração.

Uma enciclopédia imensa com informações de clubes.

Homenagem ao Pacaembu

Uma mostra permanente em homenagem à construção do Estádio do Pacaembu, um dos símbolos arquitetônicos da cidade de São Paulo.

Plantas arquitetônicas do projeto do estádio, vídeos de sua construção e fotografias do Pacaembu nas décadas de 1940 e 1950, feitas pelos mestres Jean Manzon, Thomas Farkas, Peter Scheier e Hildegard Rosenthal, compõem o cenário.

Retrospectiva das Copas

1930 - Copa do Uruguai                             campeão Uruguai

1934 - Copa da Itália                                 campeão Itália

1938 - Copa da França                               campeão Itália

1950 - Copa do Brasil                                campeão Uruguai

1954 - Copa da Suíça                                 campeão Alemanha Ocidental

1958 - Copa da Suécia                               campeão Brasil

1962 - Copa do Chile                                 campeão Brasil

1966 - Copa da Inglaterra                           campeão Inglaterra

1970 - Copa do México                              campeão Brasil

1974 - Copa da Alemanha Ocidental            campeão Alemanha Ocidental

1978 - Copa da Argentina                           campeão Argentina

1982 - Copa da Espanha                             campeão Itália

1986 - Copa do México                              campeão Argentina

1990 - Copa da Itália                                 campeão Alemanha Ocidental

1994 - Copa dos Estados Unidos                  campeão Brasil

1998 - Copa da França                               campeão França

2002 - Copa da Coréia do Sul e Japão         campeão Brasil

2006 - Copa da Alemanha                           campeão Itália

2010 - Copa da África do Sul                       campeão Espanha

2014 - Copa do Brasil                                 campeão Alemanha

Curiosidades

- Mário Bretas foi o primeiro cozinheiro oficial da seleção, na Copa de 1938. Mas isso não se repetiu nas demais competições até 1970, quando Mário Vieira Rocha assumiu o fogão. Comida e preparação física andam juntas desde então.

- Na copa da Suíça, em 1954, feijão cerne-seca e goiabada na bagagem dos brasileiros, para amenizar a saudades de casa... Laudelino de Oliveira foi o segundo cozinheiro oficial da seleção brasileira em copas.

- Em 1962, no Chile, a semifinal foi com os donos da casa. Temendo que alguém envenenasse a comida do hotel, na manhã do jogo a Comissão Técnica saiu para comprar salame, mortadela, queijo e pão, e os jogadores almoçaram apenas sanduíches no trem que levou a equipe de Viña del Mar para Santiago.

- Em 1966, na Inglaterra, em um comunicado à CBD (atual CBF), a Federação Inglesa proibiu o consumo do café durante a Copa, por ser considerado um estimulante. A CBD revidou, pedindo a proibição do chá inglês, muito mais estimulante... E o assunto terminou por aí.

- Em 1994, entra em cena o nutricionista. Hoje, os cozinheiros viajam para o local da Copa antes da competição para buscarem os alimentos mais recomendados.

- Sílvia Ferreira, nutricionista da seleção desde 2006, é quem dá permissão aos atletas para o churrasco e a cerveja. O atual cozinheiro, Jayme Maciel, tem uma equipe de cinco pessoas. O prato preferido dos jogadores, segundo Jayme? O brasileiríssimo arroz e feijão!

Gostou?

Então visite o Museu do Futebol! Lá você encontrará muitas outras coisas interessantes.