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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Memorial da Resistência

Instituição dedicada à preservação de referências das memórias da resistência e da repressão políticas do Brasil republicano (1889 à atualidade) por meio da musealização de parte do edifício que foi sede, durante o período de 1940 a 1983, do Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo – Deops/SP, uma das polícias políticas mais truculentas do país, principalmente durante o regime militar. 




Memorial da Resistência é vinculado à Pinacoteca do Estado de São Paulo.



Neste espaço, duas informações estão articuladas: de um lado, há uma cronologia de ocupação do edifício desde a sua construção à atualidade e, de outro, um vídeo que apresenta a história e estrutura do Deops/SP em tópicos que evidenciam suas diversas ramificações com instâncias do poder para o controle e repressão dos cidadãos.






As noções, as estratégias e os fatos relativos ao controle, repressão e resistência configuram a abordagem desta sala e contextualizam este espaço prisional no âmbito do Brasil republicano, apresentados por meio de um equipamento multimídia e por uma cronologia, dentre outros recursos.

O conjunto prisional é composto por quatro celas, um corredor principal e um corredor para banho de sol. Em cada um dos espaços, painéis e outros suportes audiovisuais apresentam desde o processo de implantação do Memorial da Resistência aos testemunhos sobre o cotidiano na prisão.

foto da foto antes da restauração





"A vinda ao corredor era uma vez por semana, por uma hora, uma cela de cada vez. Mas nem todos vieram."






Nesse espaço, que é bem pequeno, os presos tomavam banho de sol e na parte superior acima das grades havia uma guarita, com um policial armado




Esta sala é uma homenagem a todos aqueles que lutaram e lutam imbuídos do ideal de justiça e democracia





Porta da cela restaurada e foto da foto antes da restauração
detalhe do ferrolho















Cela reconstituída

Nesta pequena cela, de 15 a 18 presos dividiam espaço





Inscrições reconstituídas por ex-presos, parentes e amigos dos que lá estiveram










Celebração da Solidariedade - é uma referência à missa celebrada por padres dominicanos quando estiveram presos no Deops/SP, em 1969, por apoiarem o grupo guerrilheiro Ação Libertadora Nacional - ALN, na luta contra a ditadura militar





As máscaras desta sala e da cela 2 são resultantes da performance "436" concebida pelo artista Alexandre D'Angeli. São 436 máscaras, respresentando um morto (etiqueta vedrmelha) ou desaparecido político (etiqueta azul) do Brasil






Este móvel pertenceu ao Deops/SP e contem reproduções de fichas remissivas por eles utilizadas e está disponível à consulta. As fichas originais e os documentos a que se referem podem ser consultados no Arquivo Público do Estado de São Paulo - APESP/SP

A exposição é composta por 14 pares de fotos retratando 12 famílias de vítimas da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) e 2 famílias da ditadura argentina (1976-1983). A mostra conta também com um vídeo, que apresenta o processo de recriação das fotografias.




A mostra permanecerá exposta até 12 de julho de 2015. de terça a domingo das 10h ás 18h com entrada até às 17h30



Largo General Osório, 66 - São Paulo, SP
Tel: (11) 3335-4990
Terça a domingo, das 10h às 18h
Entrada Gratuita

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