Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, mais conhecidas pelo seu acrônimo ROTA, é uma modalidade de policiamento do 1º Batalhão de Policiamento de Choque - "Tobias de Aguiar" - e uma tropa reserva do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Em 1851 o batalhão, com antigo nome de "Batalhão de Caçadores", foi batizado com o nome de Tobias de Aguiar, ficando então "Batalhão de Caçadores Tobias de Aguiar".
O então presidente da província Rafael Tobias de Aguiar, antigo nome dado ao então governador, ficou conhecido como o criador da policia militar.
Com uma média de 120 viaturas e um efetivo de 860 homens.
Constitui-se numa força tática da Polícia Militar, que visa possibilitar flexibilidade e capacidade de reação com o uso do policiamento motorizado. Utilizada na necessidade do controle de distúrbios civis através do agrupamento de viaturas, conforme o caso, Grupo de combate, Pelotão, Companhia ou Batalhão de Choque.
A história do Batalhão é defender as Instituições Republicanas. Após diversas denominações, passou a ostentar seu nome atual em 15 de dezembro de 1975.
Desde sua criação, o Batalhão teve seu efetivo presente em conflitos marcantes na história do Brasil, podendo ser sitados:
- Campanha do Paraná, em 1894, conhecida como Revolta da Armada, quando defendeu a República dos Federalistas, avançando de Itararé – interior de São Paulo – até Curitiba – Paraná;
- Questão dos Protocolos, em 1896, quando defendeu a capital do Cônsul da Itália, que revoltou-se pela morte de imigrantes alistados nas Forças Legais;
- Campanha de Canudos, em 1897, sendo responsável pelo último combate que derrubou o Reduto de Canudos, comandado por Antônio Conselheiro. Suas ações foram positivamente citadas no livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, que a ele se referia como “Batalhão Paulista”;
- Levante do Forte de Copacabana, em 1922, defendendo as fronteiras do Estado contra as invasões vindas do Paraná;
- Revolução Constitucionalista de 1932, quando o povo paulista levantou-se contra o governo Getúlio Vargas e lutou pelo retorno do Brasil à Constitucionalidade, aclamando Pedro de Toledo como governador;
- Golpe Militar de 31 de março de 64, quando participou da derrubada do Presidente da República João Goulart, democraticamente eleito vice-presitente2 , dando início ao governo militar com o General Castelo Branco;
- Campanha do Vale do Rio Ribeira do Iguape, em 1970, para sufocar a Guerrilha Rural instituída por Carlos Lamarca, um dos líderes da oposição armada ao governo militar.
O Batalhão Tobias de Aguiar, começou a ser construído em 1888 e terminou sua construção em 1892, mas no dia 1 de dezembro 1891 o prédio foi ocupado por tropas da polícia. O Batalhão Tobias de Aguiar, foi o terceiro Quartel construído no então Corpo Policial Permanente. Projeto de autoria do notável arquiteto Ramos de Azevedo e inspirado na arquitetura militar francesa, de estilo surgido na Europa, na primeira metade do Século XIX, com o nome de “Estilo Pós-Napoleônico”. Teve como modelo um Quartel da Legião Estrangeira Francesa no Marrocos. Em seu subsolo há uma rede de túneis que faziam ligações com os quartéis vizinhos e com a estação ferroviária.
O material para sua construção veio de diversas partes do mundo: telhas da França, tijolos da Itália e pinho de Riga, na Letônia. Atualmente, o prédio é patrimônio histórico e está tombado pelo CONDEPHAAT. Além do túnel, há a chaminé, situada do lado externo, próximo ao prédio, que serviu de referencial, durante a Revolução de 1924, contando hoje com marcas de disparos de canhões em quatro pontos. (pt.wikipedia.org)
Curiosidade: ao contrário do que muitos acreditam o símbolo da ROTA não é um "R", e sim uma flecha apontando uma estrela que significa um ideal a ser alcançado
Alberto Mendes Junior, herói da Polícia Militar, morto em 1970
Monumento à Legalidade, homenagem aos mortos da Força Pública na Revolução de 1924.
Construído em 1926, ao lado do Quartel da Luz, o monumento foi idealizado pelo escultor Vicente Larocca
Monumento aos soldados paulistas mortos em Canudos
homenagem do Primeiro Batalhão de Choque "Tobias de Aguiar" ao ínlcito Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, fundador da Polícia Militar
O túnel que já contou com quase 3 quilômetros, e ligava o quartel a outras unidades de segurança e à antiga penitenciária da Avenida Tiradentes, hoje tem apenas 100 metros e foi transformado em uma espécie de museu, com algumas fotos, contando a história do batalhão na cidade. O subterrâneo de terra batida e pouca luz possui um clima pesado e pouco arejado, com grandes teias de aranhas. Duas celas fechadas serviam como salas de reunião dos policiais. Os túneis – também usados por soldados na Revolução de 1924 – parecem guardar mistérios, que envolvem inclusive histórias da ditadura militar. A maior parte foi aterrado para as obras da linha azul do Metrô.
Criado pelo Decreto Nº 20986 de 1º de Dezembro de 1951, o Escudo, Bicudo, em estilo francês esquartelado, significa:
- Abreu - (1.º Esquartelado Superior Esquerdo): Em goles (vermelho), que simboliza a audácia, grandeza e espírito de luta, cinco asas de águia em santor que é o símbolo da rapidez nas expedições militares, em ouro que simboliza o esplendor, a soberania e a constância.
- Aguirre - (2.º Esquartelado Superior Direito): Em ouro com duas faixas diminuídas que simboliza o cinto do cavaleiro, abaixo destas, três flores-de-lis de goles (vermelho), na parte inferior, um escudo em fundo branco que é a simbologia da pureza e do ideal, uma águia em sable (negro) e a direita outras três faixas em sinople (verde) que é a simbologia da vitória, honra e civilidade.
- Leme - (3.º Esquartelado Inferior Esquerdo): Em ouro, cinco merletas em santor que simboliza a indicação dos inimigos vencidos em batalhas, em sable (negro) que é a simbologia da simplicidade, sabedoria, ciências e honestidade.
- Aguiar - (4.º Esquartelado Inferior Direito): Em ouro, uma águia de goles (vermelho) e membrana de negro, que é a simbologia do poder, da vitória e da prosperidade, o que identifica o apelido dos AGUIARES e do 1.º Batalhão de Choque "TOBIAS DE AGUIAR".
Serviço:
Passeio realizado por Turismo na História, contando com a participação da arqueóloga Valdirene Ambiel
Passeio realizado por Turismo na História, contando com a participação da arqueóloga Valdirene Ambiel
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