O bairro da Liberdade é um pedacinho do Japão no centro de São Paulo.
Andar por suas ruas, com os típicos postes vermelhos com lanternas e letreiros verticais com ideogramas, é um passeio imperdível para turistas – e também para paulistanos.
Vale a pena conhecer.
No bairro há uma concentração de restaurantes japoneses, chineses e coreanos, lojas de presentes, lojas de edredon (futon), panela de arroz japonês, cosméticos importados, karaokê, agência de empregos no Japão entre muitas outras coisas.
Todos os domingos é realizada a tradicional Feira do Bairro da Liberdade na Praça da Liberdade e rua Galvão Bueno. Vale a pena conferir, é de fácil acesso para quem vai de metrô.
Se antes era o bairro japonês de São Paulo, hoje a Liberdade é, definitivamente, o bairro oriental da cidade. Cada vez mais procurado pelos paulistanos e por turistas, mistura tradição e modernidade em suas ruazinhas bem cuidadas, que concentram lojinhas de produtos exóticos, restaurantes típicos mercados com produtos orientais e muito mais.
É aqui também que se vendem as pedras brasileiras que os turistas adoram e tudo que diz respeito a mangás.
Rua Galvão Bueno, preparada para receber o ano de 2014 - ano do cavalo no horóscopo chinês |
Capela dos Aflitos |
Quem passa pelo bairro da Liberdade, em São Paulo, pode nem perceber um pequeno beco ao passar pela Rua dos Estudantes, entre as famosas ruas Galvão Bueno e da Glória. É nesse beco que encontra-se a Capela dos Aflitos, um lugar com um passado mórbido, cheio de mistério e histórias assustadoras.
Voltemos no tempo para saber a historia que envolve a capela, Foi em 1774 que o bairro da Liberdade recebeu o primeiro cemitério de São Paulo, feito exclusivamente para abrigar os pobres, condenados, indigentes e não católicos da cidade. Os ricos eram enterrados dentro das igrejas ou em volta delas.
Próximo a ele, onde é a atual Praça da Liberdade ficava a forca da cidade de São Paulo, lá eram executados escravos fugitivos e condenados por crimes para exemplo aos demais, aconteceu lá o enforcamento do soldado Francisco José das Chagas, o "Chaguinha".
O Chaguinha foi condenado ao enforcamento pelo governo. Em sua execução, no Largo da Forca, a corda rompeu duas vezes, o público que assistia atribuiu isso como "milagre", e gritaram "Liberdade". Ao contrário da vontade do povo, o governo executou novamente Chaguinha. Populares dizem que o nome dado ao bairro da Liberdade faz menção ao grito do povo de liberdade para Chaguinha.
Em 1779 o governo da província mandou construir dentro do cemitério a capela dos aflitos, sendo a capela do cemitério dos Aflitos.
Em 1858 com a construção do cemitério da Consolação o governo ordenou o fechamento do cemitério dos Aflitos, há poucos registros encontrados da retirada das ossadas, o que nos dá a entender que ainda podem estar enterrados ali os restos mortais dos ali sepultados inclusive “Chaguinha”.
Posteriormente ao fechamento do cemitério o mesmo foi incorporado no loteamento e a renda com o terreno foi convertida na construção da nova Santa Sé da cidade.
A capela dos Aflitos existe até hoje no Beco dos Aflitos, muito escondida entre os prédios construídos atuais, lá populares fazem pedidos a Chaguinha o que o tornou um santo popular da cidade.
No atual largo da Liberdade existe a Igreja da Santa Cruz dos enforcados, em homenagem aos que foram enforcados onde hoje está a igreja, no altar existe uma cruz de madeira da cor preta, contam que essa cruz pertencia ao antigo cemitério que era muito próximo onde hoje fica essa igreja.
Acredita-se que Chaguinha ainda perambula pelo bairro da Liberdade, inconformado com o seu fim e com o de muitos outros em situações tão desesperadoras quanto a sua. Algumas pessoas acreditam que a região é assombrada, devido à presença do cemitério e da crença que ainda existam corpos de pessoas enterradas sob a Capela. (www.eutanasiamental.com.br)
Capela Santa Cruz das Almas dos Enforcados ou simplesmente, Igreja das Almas |
homenageia os homens que foram enforcados no exato local onde hoje está a igreja e antigo Largo da Forca (atual Praça da Liberdade) |
erguida a partir de 1887, juntamente com a Irmandade de Santa Cruz dos Enforcados |
novos semáforos de São Paulo |
Festividades no bairro da Liberdade
Janeiro:
Ano Novo Chinês - No início do ano é realizado a comemoração do ano novo chinês. Apresentação de manifestações culturais típicas do oriente são apresentadas, e são desejados as boas vindas ao ano novo.
Abril:
Hanamatsuri - É o Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile do grande elefante branco carregando o pequeno Buda acontece no sábado.
Junho:
Campeonato de sumô da Liberdade - Grande campeonato com atletas de todo o país. Realiza-se aqui a seleção dos atletas juvenis que representarão o Brasil no campeonato mundial de sumô. A arena (dohyo) e as arquibancadas são montadas em plena Praça da Liberdade.
Julho:
Tanabata Matsuri - É o Festival das Estrelas, realizado em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai. As principais ruas do bairro são enfeitadas com bambu e grandes enfeites de papel simbolizando as estrelas. Os visitantes colocam um pedaço de papel com pedidos.
Dezembro:
Toyo Matsuri - É o Festival Oriental. Apresentação de várias manifestações culturais do oriente. O bairro recebe o Nobori, coloridas bandeiras verticais.
Moti Tsuki - o Festival de Final do Ano. O arroz é socado em pilão para a confecção do moti (bolinho de arroz) que é distribuído aos presentes para dar sorte. Sempre no dia 31 de dezembro. (pt.wikipedia.org)
Dicas:
- estação Liberdade do Metrô
- Feira da Liberdade
- Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil
- Templo Busshinji Comunidade Soto Zen Shu
- Templo Quannin do Brasil
- tomar um café acompanhado de um pedaço de bolo de banana na Porta do Sol
- aproveitar para comprar produtos de higiene e beleza na Ikesaki
- e se perder entre tantas lojas de "coisinhas" do bairro
- tomar um café acompanhado de um pedaço de bolo de banana na Porta do Sol
- aproveitar para comprar produtos de higiene e beleza na Ikesaki
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